sexta-feira, 26 de abril de 2013

Estudando as vacinas

Pra quem tem uma educação homeopática, a questão das vacinas não é tão simples quanto seguir o calendário oficial e ponto. Tem todo um entendimento mais amplo do que é saúde, o que é doença e como esses dois estados se equilibram. Além disso, não costumo comprar os pacotes fechados e lá vamos nós destrinchar mais um tema.

A primeira coisa que fiz, e que inocentemente achei que resolveria meu dilema, foi procurar uma pediatra homeopática. Caí do cavalo! Ganhei um olhar reprovador ao dizer que o Joaquim não foi vacinado na maternidade, seguido de um discurso pobre a favor das vacinas que não me convenceu - cabeça dura taurina, eu sei.

Fui então pra literatura mais alternativa da pediatria e de novo dei com os burros n'água! No Livro da Maternagem, da Dra. Relva, o capítulo sobre vacinas é paupérrimo. Basicamente diz que tem que vacinar. Não discute, não aprofunda. O Carlos González, referência em "educar com amor", tem um livro só sobre vacinas, também a favor das mesmas, mas pelo menos faz um verdadeiro "tratado" em defesa das imunizações artificiais. Confesso que só dei uma folheada, mas como o contexto dele é a Espanha, não sei se vai ajudar muito no meu dilema.

Aí apelei e fui pro Consultório Pediátrico, livro clássico da medicina antroposófica. O contexto também não colabora, pois o cenário é a Alemanha de 1984 :/ mas gostaria de compartilhar alguns pontos que achei bem interessantes:

"Ao se impedir pela vacina a ocorrência de uma moléstia, deu-se apoio ao corpo sem nada oferecer à alma para seu desenvolvimento. Esta se tornará talvez, através de um saudável comodismo, mais indolente e leviana do que uma alma que teve de empenhar suas forças na vivência da doença".

"A vacina não prejudicará pessoa alguma que, depois da vacinação, receber uma educação espiritual em sua vida futura. Educação espiritual implica, nesse caso, que o cerne espiritual do ser humano receba estímulos suficientes para fazer desabrochar sua atividade própria e que por intermédio de uma educação unilateralmente materialista não lhe sejam colocados obstáculos no caminho para reconhecer claramente sua indestrutível natureza espiritual".

E durma com um barulho desse!

Mas antes que me chamem de irresponsável, antes que digam que "com saúde de filho não se brinca" (aliás, é justamente por ter essa consciência é que estou tão cautelosa com relação às vacinas), digo que não tenho nenhuma posição radical, só quero entender direito todos os riscos que corro (porque vacinar também implica em riscos).

Sem conclusões por enquanto, mas se eu conseguir alguma informação interessante, prometo complementar essa postagem :)

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